Por: José Carlos Carvalho
A reforma tributária promete simplificar o sistema, mas a verdade é simples: 2026 será um ano de teste, e quem não estiver preparado pode pagar por isso, literalmente.
Empresas de todos os portes terão de destacar corretamente IBS e CBS nas notas fiscais já no próximo ano. E existe um detalhe que virou o grande gatilho psicológico dessa transição: Quem cumprir as exigências NÃO precisa pagar a alíquota provisória de 1%.
Por que cumprir agora o destaque do IBS/CBS pode livrar sua empresa de pagar 1% em 2026?
Esse é o ponto que a maioria das empresas ainda não entendeu. A alíquota de 1% é uma cobrança temporária criada justamente para incentivar a adoção do novo modelo. E ela é plenamente evitável — desde que a empresa cumpra corretamente as obrigações definidas pela legislação.
Do jeito que está redigido hoje, para ficar livre desse 1%, a empresa precisa emitir notas fiscais com o destaque correto de IBS/CBS, observando:
- O CST correto para cada operação.
- O cClassTrib correto para cada produto/serviço.
- A aderência ao modelo de documento fiscal da reforma, no padrão exigido pelo fisco.
- A consistência entre classificação fiscal, NCM, natureza da operação e regime da empresa.
Em outras palavras: não basta “colocar qualquer código”. Tem que estar certo — e o fisco já avisou que rejeitará notas mal classificadas.
Essa rejeição, por si só, já trava faturamento. Mas o maior risco é outro: Se a empresa não cumprir as obrigações, o 1% vira obrigatório.
O que transforma isso menos em um tema técnico e mais em uma decisão financeira imediata.
O problema: fazer isso manualmente é impossível para a maioria das empresas
A matéria é clara ao mostrar o tamanho da dor: classificar milhares de SKUs, separar operações, revisar cadastros, cruzar regras — tudo isso em poucos meses — é, na prática, inviável.
O volume de exceções, particularidades e regras específicas é tão grande que, mesmo com equipe treinada, o risco de erro é enorme. E se o erro acontece, a NF é rejeitada ou a empresa cai na obrigatoriedade do 1%.
Foi exatamente esse cenário que abriu espaço para o uso de IA.
A solução prática: IA como acelerador de conformidade
As plataformas de inteligência artificial já estão sendo usadas por empresas que querem:
- Classificar automaticamente seus produtos segundo as regras da reforma;
- Gerar o CST e o cClassTrib corretos para cada item;
- Validar o cadastro fiscal antes do envio da NF;
- Produzir relatórios prontos para integrar nos ERPs;
- Garantir um “laudo” de conformidade que documenta a lógica usada — algo essencial se houver auditoria.
Essa automação permite algo antes impossível: concluir em horas um trabalho que levaria semanas ou meses, com muito mais precisão e consistência.
E aqui está o ponto que deveria acender o alerta nas empresas:
Cumprir as exigências não é apenas sobre “evitar multa”. É sobre evitar pagar 1% sobre toda a receita.
Isso muda completamente o custo-benefício.
Se uma empresa fatura R$ 100 milhões ao ano, essa cobrança provisória custaria R$ 1 milhão.
E tudo isso pode ser evitado simplesmente destacando IBS e CBS corretamente nas notas fiscais.
O recado final
O que a matéria mostra, de forma bem pragmática, é que o jogo já começou. Não se trata de esperar 2026 chegar para “ver como fica”.
A regra está dada: Cumpriu? Não paga 1%. Não cumpriu? Paga.
E cumprir significa classificar tudo com precisão, emitir NF no padrão da reforma, usar CST e cClassTrib corretos e manter seus cadastros 100% alinhados com as novas exigências.
Para empresas que levam a sério eficiência, conformidade e custo, a IA deixou de ser novidade e virou simplesmente o caminho mais direto para proteger caixa, evitar contingências e começar 2026 com vantagem competitiva real.
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